O prefeito municipal, Olavo Condé, assinou hoje (27) com a empresa Minas Construções e Restaurações Ltda, através do responsável Miguel Assad Neto, o contrato que trata da restauração do telhado da Catedral de Santo Antônio (Igreja Matriz).
De acordo com o Prefeito, houve muita discussão sobre a legalidade e melhor forma de se realizar a restauração, já que por questões administrativas, duas licitações teriam que ser realizadas: uma para a compra da madeira (material) e outra para a restauração da obra em si (serviço). Desta forma, segundo o prefeito, poderia ter muitos questionamentos, já que uma empresa poderia questionar a qualidade do produto/serviço da outra. “O restaurador poderia dizer que a madeira não era boa e o serviço não ser prestado da melhor forma”, explicou o prefeito.
Daí, a demora no processo e chegou-se a conclusão que a melhor forma seria o município contratar um restaurador competente para que assumisse o compromisso de entregar toda obra, arcando com a mão de obra e materiais necessários.
Segundo Miguel Assad Neto, sua empresa terá 10 dias a partir da assinatura do contrato (hoje) para iniciar as obras, e o prazo para conclusão do serviço é de até 120 dias.
O contrato que visa inicialmente restaurar o telhado da Igreja está no valor de aproximadamente R$ 309 mil, sendo que 160 mil foram destinados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e o restante será arcado pelo município.
De acordo com o prefeito Olavo Condé, além dos R$ 309 mil, o município já separou mais 95 mil reais para investimento na restauração de outras partes da igreja, como as portas.
A obra de restauração será acompanhada pelo IPHAN, pelo Engenheiro e Arquiteto da Prefeitura, pela Igreja Católica e também pela Secretaria de Cultura.
A Igreja Matriz, um dos principais pontos turísticos em nossa cidade, está realmente pedindo socorro. Esperamos que investimentos dessa natureza sejam uma constante no município como forma de fomentar o turismo local e valorizar o patrimônio histórico e cultural do povo paracatuense.
Por Lorranne Marques
