Sindicato denuncia calote de empresa terceirizada da CEMIG em funcionários e fornecedores de Paracatu

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

O sindicalista e funcionário da CEMIG, Willian Franklin (foto), esteve presente na última sessão da Câmara para segundo ele, “denunciar irregularidades, calotes e infrações trabalhistas” praticadas pela empresa “Assolar Energy” que abandonou um contrato que tinha com a CEMIG, deixando centenas de funcionários passando por dificuldades.
“-Engana-se quem imagina que esse fato atinge apenas os funcionários demitidos. A falta de mão de obra especializada para manutenção dos equipamentos de energia elétrica, mais dia menos dia, atingirá também, os consumidores.” Alertou Willian.
O representante dos eletrecitários falou em nome dos colegas de classe, que segundo ele “estão há dois meses sem receber”. Ele afirmou ainda que a Asolar não depositou o FGTS dos funcionários  e como a empresa não fez as rescisões, os trabalhadores não podem requerer o seguro desemprego, muitos deles com dificuldade inclusive para conseguir entrar em outras firmas.
Willian ressaltou que há muito tempo a Cemig vem diminuindo o número de eletricistas do quadro próprio da empresa e contratando empreiteiras para operar e dar manutenção na rede elétrica. E com isso, a Cemig ficou totalmente dependente dos eletricistas das empreiteiras para atender as faltas de energia, cortes, religações e demais serviços na rede.
“-Com a desistência da Asolar, quem está fazendo o serviço que era executado pelos 350 eletricistas da empreiteira são aproximadamente 18 eletricistas que ainda restam ao quadro próprio da Cemig na região. Daí a situação iminente de calamidade a que a população do noroeste de Minas está exposta sem saber,” Afirmou.
 “-A CEMIG desmontou a sua estrutura de eletricinas e não colocou ninguém no local, contratou terceirizados e agora nem esses nós temos. Todos os índices que a CEMIG deveria responder para a ANEEL estão estourados e corre-se o risco de perder o contrato.” Denunciou o Sindicalista.
Os vereadores demonstraram total apoio à causa e farão uma comissão para cobrar do Ministério Público, agilidade no processo desse caso. Joãozinho Contador (PMB), mostrou indignação e disse: “-Com a empresa trabalhando já era uma dificuldade e agora o sistema vai entrar em colapso.” Afirmou.
 
Por: Glauber César
Foto: Douglas Fernandes

 

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button