Paracatuense, aluno de Escola Pública está entre os Brasileiros aceitos na Universidade Havard, nos EUA.

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O Jovem Paracatuense Arthur de Oliveira Abrantes está entre os 212 estudantes estrangeiros (10,4% do total) admitidos em 2016 pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos. O resultado foi divulgado na quinta-feira (31) individualmente para cada candidato.

Em 2016, a Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo, aprovou um número recorde de candidatos: 2.037. Além disso, a turma que se forma em 2020 foi marcada pelo recorde de admissões de afro-americanos, cerca de 14%. Neste ano, 83 países estão representados, em comparação com 79 no ano passado.

Nascido em Paracatu (MG), Arthur de Oliveira Abrantes, tem 18 anos, sempre estudou na rede pública de ensino. Nos primeiros anos em escola municipal, depois migrou para estadual e concluiu o ensino médico no Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM. 

Além de Harvard, Arthur foi aceito em Stanford, e em outras seis instituições norte-americanas. O estudante também aguarda os resultados dos pedidos de bolsa de estudo para se decidir em qual delas vai se matricular. O pai, que trabalha como mecânico, e a mãe, como cuidadora de idosos, não teriam como bancar uma despesa anual de mais de R$ 250 mil.

“Acho que esse foi o forte do meu application, o fato de eu aproveitar as oportunidades. Não tive muitas, mas fiz coisas legais com as que eu tive"  Explica Arthur

Arthur conta que gosta de tecnologia e de ciências humanas, por isso ainda não se decidiu o que vai cursar nos Estados Unidos. A inspiração de estudar fora do país veio após conhecer, por meio de uma entrevista na TV, a história de Tábata Amaral, de 21 anos, que morava na periferia de São Paulo e foi aceita em seis instituições americanas. Ela se forma em maio deste ano, e voltará para o Brasil.

“Fiquei impressionado com a história dela. Estava no primeiro ano do ensino médio, comecei a planejar e aprender inglês com ajuda de um app no celular. Aprendi sozinho”, diz.

O jovem sempre gostou de ocupar o tempo fora na escola. Durante a educação básica, participa de atividades como teatro, monitoria, iniciação científica e participação em uma  banda. Também criou um curso de inglês para crianças, e outro, on-line, de gerenciamento de projetos sociais.

Em 2015, Arthur participou do programa Jovens Embaixadores e viajou para Washington, nos Estados Unidos. “Acho que esse foi o forte do meu application [processo de seleção dos candidatos], o fato de eu aproveitar as oportunidades. Não tive muitas, mas fiz coisas legais com as que eu tive”, afirma.

No futuro, Arthur pretende ser empreendedor, investir em educação pública, ou ainda, se envolver com projetos de políticas públicas.

 
Na foto: Arthur Abrantes / Arquivo pessoal
Com informações do G1

Por: Glauber César

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