Antes de iniciar sua fala, Ferreira apresentou um vídeo gravado durante a visita na Escola Joaquim Adjuto Botelho (Escola de Tempo Integral do Bairro JK) que a princípio, mostrava apenas alguns estragos e faltas de telhas, mas acabou por documentar a fala da diretora que se postou muito exaltada em função da visita do Vereador.
Vânio disse que a diretora humilhou o porteiro da Escola, pelo simple fato dele ter permitido a entrada do Vereador naquela escola; ameaçando inclusive de demiti-lo por aquela atitude.
Segundo Vânio, a diretora chamou a Polícia Militar que poderia até ter prendido a mesma por causa das agressões verbais, porém eles foram muito pacientes com ela, e mesmo assim a diretora foi até o quartel da PM. “-O direito foi violentado pela sra Marília Carneiro Santana, que não tem competência para ser diretora daquela escola e ainda mentiu para a Polícia quando disse que eu a empurrei.” Denunciou o Vereador e ex Policial Militar Vânio Ferreira.
Vânio disse que a Comissão de Educação teve seus direitos cassados pela diretora que ainda usou o nome do Dr. Paulo, dizendo também que foi orientada por ele e pelo Secretário Geral da Câmara, que ele (Vânio) não poderia entrar na escola; mas que até agora não entendia a reação da diretora uma vez que outras diretoras receberam a comissão com toda educação e atenção; e que não tem nada demais nisso, pois o trabalho da comissão de Educação é fiscalizar a educação.
O Vereador Silvio Magalhães fez aparte e disse ao Vereador Vânio, elogiando o trabalho do mesmo: “-O Sr. foi eleito pelo interesse da coletividade e o preço que se paga é esse. É a dificuldade de se desempenhar o seu papel à altura, e que muitas vezes encontra situações como esta, que é o reflexo de uma administração que leiloa seus cargos e faz da Prefeitura um cabide de emprego.” E ainda questionou se dirigindo à administração municipal: “Qual a preocupação de impedir o trabalho de um vereador? Qual o medo de mostrar o que acontece no interior da Escola? Por que impedir que o trabalho de um parlamentar seja feito?” indagou o Silvio Magalhães
O Vereador João Macêdo também se mostrou muito indignado com o acontecido e destacou que mesmo que o Vereador Vânio estivesse errado, ainda assim, a diretoria deveria ter equilíbrio emocional para lidar com situações como esta.
“Nós Vereadores, somos muito cobrados para fiscalizar o trabalho do executivo, mas é lamentável ver situações como esta que o vereador Vânio passou. Eu fico envergonhado, boquiaberto e assustado com uma situação desta. Uma conversa entre Vereador e Diretora de Escola virar caso de polícia? Isso é inadmissível e estou indignado com o que fizeram com o Vereador Vânio.” Disse João Macêdo.
“A Boa Educação e o equilíbrio emocional fazem parte do ensino básico” completou Macêdo, que ainda pediu o Presidente da Câmara que marcasse uma reunião com o Secretário Geral da Câmara para tratar daquele assunto o mais rápido possível a fim de analisar sobre a prerrogativa do Vereador naquele trabalho.

