“Aceitai minha correção, e não a prata;
e o conhecimento, em vez de ouro puro.”
Provérbios, 8.10
À primeira vista, é sempre muito incômodo sermos chamados à atenção a respeito de algo que fazemos ou pensamos. Não raramente, quando isto acontece, somos inclinados a nos desculparmos, de modo que criamos, muitas vezes, desculpas esfarrapadas, tudo para não admitir: Errei, me desculpe. Isso acontece nas mais simples trivialidades cotidianas, e, também, nas mais complexas.
É próprio da natureza humana esse escapismo, esse “fugir à responsabilidade”, como assim dizemos. Essa história é antiga, e remota aos pais da nossa civilização, Adão e Eva. Depois de desobedecerem a uma lei claro do Senhor, qual seja, de não comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal, ambos simplesmente fogem. E, repetidamente, continuamos fugindo ainda hoje.
A Palavra de Deus, que nos é dada através das Sagradas Escrituras judaico-cristãs, tem como paradigma ser o nosso guia. Os profetas, em alguns escritos, dirão que Ela é o prumo que acerta a nossa vida. E estão completamente certos quando usam essa analogia. Numa linguagem mais moderna e contemporânea, eu diria que Ela é simplesmente o GPS que nunca falha!