Por que se mente tanto na internet? Saiba como ficar livre dos boatos virtuais!

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

Essa semana mais um boato dominou as redes sociais, os grupos de whats app entre outros meios fofocotecnológicos, quero dizer, tecnológicos.
Me chamou muito a atenção quando recebi na última semana várias vezes seguidas uma foto de uma ponte destruída com a mensagem de que seria a ponte sobre o Rio da Prata, entre Paracatu e João Pinheiro. Aliás, recebi  umas 10 vezes seguidas e até hoje tem gente mandando isso.
Bombou também semana passada e continua rodando por aí, uma falsa história sobre um carro roubado com um bebê dentro mobilizou o serviço de inteligência da Polícia Militar em vários estados, do Rio Grande do Sul, passando por São Paulo, Rio, Minas até o Rio Grande do Norte.
Ainda que cercado de boas intenções, o gesto de compartilhar boatos web afora pode ter desdobramentos trágicos. Em maio do ano passado, a foto de uma suposta sequestradora de crianças correu web afora e principalmente por celulares da cidade Guarujá, em São Paulo. Uma mulher foi reconhecida na rua, por ser parecida com a foto e acabou brutalmente agredida por uma multidão furiosa, que a matou sem chances de defesa. A vítima, porém, era inocente.
Mas, vamos aos fatos…
O acesso à internet e a baixa moderação de conteúdo em redes sociais e comunicadores instantâneos (como o WhatsApp) fizeram com que a web ficasse recheada de informações falsas, de mentiras, fofocas. Diariamente, uma grande quantidade de boatos é criada e se espalha pela internet para a diversão dos seus criadores que usam as pessoas que repassam para o seu prazer, para o seu deleite.
Mas, pensa comigo, pela lógica e baseado no crescimento do acesso à informação, comentários ou histórias com más intenções deveriam ter vida curta, porque as pessoas hoje tem muito mais acesso à informação e podem rapidamente verificar a autenticidade de algo que é propagado. As que não o fazem, será que é por preguiça?
Pela manhã eu estava lembrando algumas dessas histórias em que o governo ou órgãos oficiais foram obrigados a desmentir informações falsas criadas e compartilhadas.
1) Governo vai confiscar as poupanças da Caixa: no início de 2015, começou a circular em redes sociais e WhatsApp a informação de que o governo, por motivos econômicos, iria realizar um confisco dos correntistas da Caixa Econômica Federal. O cenário de dúvida criada na ocasião fez com que o próprio Ministério da Fazenda e a Caixa viessem a público desmentir a informação.
2) Teve também uma mensagem falando que Bolsa Família será cancelado pelo governo: Algum tempo atrás, o governo atrasou, por engano, o pagamento de alguns beneficiários do Bolsa Família. Isso fez com que o boato do fim do programa se espalhasse e as pessoas corressem aos bancos para retirar o dinheiro. O caos se implantou no Brasil e mais uma vez, o governo veio a público desmentir a informação.
3) incrível também foi um falso comunicado de que o Enem seria cancelado: às vésperas da prova do Enem, um usuário do Twitter publicou uma notícia antiga, de 2009 (quando a prova realmente foi cancelada), dizendo que o exame não seria realizado. A história se espalhou tanto que o Ministério da Educação teve que publicar o desmentido às pressas na rede social e apontou que a PF havia identificado o e indiciado o culpado pelo boato.
Sim, foi indiciado! E atenção você que está me ouvindo, segundo o código penal, “Propalar mentiras traz responsabilidades, inclusive no âmbito civil. Pode-se, dependendo do caso, responder por injúria, difamação ou calúnia.”
Como não cair em boatos?
É muito simples, seguir alguns passos pode ajudar na hora de identificar se uma notícia é verdadeira ou não. A principal é verificar sempre a fonte da informação. Vale também ficar de olho na estrutura do texto. Textos falsos na web sempre contam com muitos erros ortográficos, de concordância, letras em caixa alta e tom alarmista.
Os boatos também, normalmente, pedem o compartilhamento da informação. Essa é a forma básica de sobrevivência das mentiras. Se você vir isso em uma mensagem, desconfie e sempre cheque a informação em sites conhecidos de notícias e de credibilidade. Não caia nessa de simplesmente “eu vi em algum lugar na internet”.

Faça uma internet melhor! Não espalhe boatos pela internet, porque a próxima vítima pode ser você!

   

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button