As vésperas do final do ano legislativo, a mesa diretora da Câmara de Vereadores apresentou Projeto de Lei número 120/2015 que altera a estrutura administrativa da casa legislativa, criando mais 17 cargos chamados de “Assessores de Rua” que ficarão à disposição dos parlamentares.
O Vereador João Macêdo (DEM), foi duro nas críticas ao projeto de lei, declarando seu voto contrário. “-Em um momento que o Brasil inteiro fala em redução de custos e cortes no orçamento eu não acho justo que a gente fale em criação de cargos para aumentar ainda mais as despesas da Câmara, gastando o dinheiro que é do povo.” Explicou Macêdo.
O parlamentar ainda sugeriu uma saída alternativa para a contratação. “Se for pra contratar, que se faça isso através de concurso público e se não houver legalidade, que se faça um processo seletivo temporário ou se contrate estagiários das Faculdades da cidade, assim nós estaríamos abrindo portas pra juventude e escolhendo pela capacidade e não por indicação.” Recomendou.
Aparteando o colega, o combativo Ragos Oliveira (PT),fez uso da palavra e foi favorável a criação dos cargos justificando a “produtividade” de cada Vereador. “Tem Vereador que um assessor pra ele é muito, mas tem outros que cinco é pouco pelo tanto de trabalho que eles fazem pelo município de Paracatu.” Alfinetou Oliveira, contudo, a maioria dos Vereadores fizeram questão de declarar que “a carapuça do Ragos não serviu pra ninguém.”
Ao final da votação o projeto foi aprovado por 12 votos a 2, sendo contrários apenas os Vereadores Marlon Gouveia (PHS) e João Macêdo (DEM).