Glewton de Sá relata descaso com educação pública em outros Estados e teme que a situação chegue a Minas Gerais

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O vereador Glewton de Sá (PROS) apresentou sua preocupação com a maneira como a educação vem sido tratada em Estados como o de São Paulo e Goiás e o receio que os métodos usados por estes governadores cheguem a outros Estados, principalmente Minas Gerais, pois segundo ele, “isso não é aprendizagem”.
Em São Paulo, o governo decidiu realizar uma reestruturação do sistema educacional de ensino e com a reforma, o ensino vai fechar 94 escolas estaduais, que serão usadas para outras finalidades no setor educacional. Outro plano é o de reestruturar várias escolas para unidades de ciclo único (apenas do 1º ao 5º ano ou 6º ao 9º ou ensino médio). Para isso, será feito um remanejamento de alunos e a preocupação é de superlotação nas escolas.
Manifestações contrarias a essas mudanças estão acontecendo em todo o Estado por pais, alunos, professores e simpatizantes da causa. Oito escolas municipais já foram ocupadas por manifestantes, que impedem a passagem dos professores e conseqüentemente as aulas.
“O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) não tem compromisso com o ensino público, porque ele não precisa, já que os filhos estudam em escola particular. Não tem condições em uma sala de aula um professor enfrentar 80 alunos. Isso não é aprendizagem e os alunos oriundos da escola pública não terão como competir com o aluno da particular, que possuem no máximo 30 alunos por sala”, enfatizou Glewton de Sá.
O vereador lembrou que a superlotação em salas de aula dificultará o aprendizado e depois “irão falar que a falha é do professor”. “Não tem como concorrer com igualdade de condições em vestibulares e em provas como Enem e Prova Brasil”.
Já no Estado de Goiás, segundo o vereador, o governo de Marconi Perillo, que também é do partido PSDB, “decretou o fim do concurso público para professor no Estado. Isso é a terceirização da educação”.
O vereador explicou que, a partir de agora no Estado de Goiás, as contratações da educação serão feitas por organizações sociais (OSs) e com isso, existe a previsão de salários inferiores ao salário mínimo nacional. “O Estado está tratando a educação como um negócio pensando apenas no dinheiro”, disse Glewton de Sá. A desculpa do Estado, porém, é a possibilidade de desburocratização.
Glewton de Sá também aproveitou para dizer que em nossa cidade tem ocorrido absurdos com o dinheiro público na educação, como o desperdício de alimentos, porque não tinha leite para fazer o mingau. “Os governos utilizam a educação e saúde como pilares em uma campanha e depois esquecem. Fica aqui meu repúdio aos governos de São Paulo e Goiás”.  

Vereadores foram solidários com a causa apresentada por Glewton de Sá e apresentaram problemas no ensino em nossa cidade. O vereador Joãozinho Contador (Rede) ressaltou que em Paracatu, na comunidade rural do Jambeiro existe uma Kombi que leva os alunos para a escola e está superlotada, levando 28 passageiros. Já o vereador Oswaldinho da Capoeira (PMDB) ressaltou que na Escola CAIC os funcionários estão levando sabão da própria casa para lavar o banheiro, “Enquanto isso, temos uma festa de aniversário da cidade que dura uma semana. Ninguém merece escola que não tem material didático, falta papel para tirar Xerox, e isso acontece aqui. Estão gastando muito com propagando e com festa”. Finalizou o vereador.

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