Subcomandante do 45º BPM realiza palestra no Rotary Clube de Paracatu

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Seguindo diretrizes do comando do 45° BPM, aconteceu na noite de ontem (11), a primeira de uma série de palestras que serão realizadas junto a diversos segmentos da comunidade com o objetivo de mobilizar a população de Paracatu e unir forças para diagnosticar os problemas de segurança do município. O objetivo dessas reuniões é entender os problemas que afetam a população e acertar de maneira conjunta as ações de combate à criminalidade.
A primeira palestra foi realizada no Rotary Clube e segundo o Major Vitor já existe um agendamento para que seja realizada com a Maçonaria, Câmara Municipal, Associação Comercial, Igreja Católica, Igrejas Evangélicas, Associações de Moradores dos Bairros com o objetivo de levar a todas essas entidades informações úteis que possam dar início a ações práticas de enfrentamento à violência.
Dentre os assuntos abordados o Maj Vitor citou os furtos e roubos de celulares na cidade, que segundo ele tem sido um dos principais objetos desejados pelos infratores. Como forma de inviabilizar o uso desses celulares a orientação dada foi que as pessoas vítimas desse tipo de delito, após registrarem o boletim de ocorrência, informem também às operadores o IMEI desses aparelhos. IMEI é a sigla para “International Mobile Equipment Identity”, que em português significa “Identificação Internacional de Equipamento Móvel”. Esse código pode ser facilmente obtido quando discado *#06# do aparelho, ou através das informações na nota fiscal do celular.
A orientação do subcomandante foi para que as pessoas guardem esse código e caso tenham o celular furtado/roubado realizem o bloqueio do aparelho na operadora, o que torna impossível o uso daquele aparelho celular. Uma medida simples que impacta diretamente no uso desses celulares pelos infratores.
O Major incitou a população para que participe mais ativamente através de denúncias e garantiu que o anonimato dessas pessoas será assegurado, o que interessa para a Polícia Militar segundo ele são as informações repassadas e não a identidade de quem as transmite. Incentivou que a população use o disque denúncia através do número 181 e que caso elas não queiram usar seus telefones particulares, essas ligações podem ser feitas de um telefone público, mas que não deixem de denunciar, pois essas informações são de suma importância para subsidiar os trabalhos da polícia para que possam atuar pontualmente frente àquelas pessoas que causam problemas.
De acordo com o Major, a média de denúncias recebidas via 181, relativas a crimes praticados na cidade de Paracatu atualmente é muito baixa, apenas cerca de 04 a 05 denúncias por mês. O que reforça o apelo pelo uso do disque denúncia como canal de comunicação entre a população e a Polícia Militar.
Outra questão apresentada foi a população carcerária do presídio de Paracatu, que hoje conta com 266 detentos, num ambiente com capacidade para 155 presos. Somente na APAC são cerca de 105 em processo de reabilitação. Ou seja, com os números apresentados ficou evidente que a polícia tem feito o seu trabalho e realizado diversas prisões, já que o próprio sistema carcerário encontra-se com demanda acima de sua capacidade de lotação.
Outro dado preocupante que foi apresentado foi a relação de crimes violentos em Paracatu comparados com o restante do estado de Minas Gerais. A média do número de mortes para cada 100 mil habitantes no estado é de 19,01, já na nossa cidade esse número é de 42,21, ou seja, mais que o dobro da média do estado.
Paracatu quando comparada a outras cidades de mesmo porte, levando em consideração o número de habitantes, está entre as três cidades mais violentas de Minas Gerais, ficando atrás apenas de Nova Serrana e Esmeralda, na grande Belo Horizonte.

Quanto aos homicídios na cidade o Major enfatizou que é preciso uma sensibilização maior nas pessoas no sentido de entender que aquelas vítimas fazem parte da nossa sociedade e que precisamos sim nos preocupar em diminuir a dor dessas famílias, e que o primeiro passo é denunciar, para que de fato a polícia juntamente com o apoio da população possa vencer esse desafio na redução do número de vítimas na nossa cidade.

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