O nosso passado, a quem interessa?

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A definição da palavra passado de acordo com o dicionário Aurélio é: antiquado, obsoleto. Mas será que tal definição está correta?

Num mundo tão moderno e tecnológico como o que estamos vivendo, as pessoas tem cada vez mais ignorado o seu pretérito. Um erro primário. São os nossos conhecimentos e aprendizados sobre este que determinam as nossas escolhas e suas possíveis consequências para o futuro.

Nessa corrida evolucionista, lugares como arquivos públicos perdem seu espaço. A desvalorização dos profissionais da área é cada vez mais crescente e visível. Ainda que busquemos aprimorar nossas tecnologias, não devemos jamais nos esquecer do nosso passado, pois nele está nossa história e nossas raízes. Tudo que nos cerca, possui história.

Tal desvalorização parte de nossos próprios governantes, que não priorizam verbas para órgãos direcionados à preservação da memória; como podemos esperar que uma sociedade reconheça o valor de tais locais se nossos líderes não o fazem?

E nessa luta solitária e inglória, me lembro de Freud: “Quanto menos alguém sabe sobre o passado e o presente, mais inseguro será o seu juízo sobre o futuro”.
 
 (*) Iara Garcia Miranda é licenciada em História pela Universidade Federal de Ouro Preto e é estagiária no Arquivo Público Municipal de Paracatu – MG

Fonte: https://paracatumemoria.wordpress.com/

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