Arquivo Público de Paracatu digitaliza acervo fotográfico

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Um dos processos de modernização mais aguardados não só pelo grande público, mas principalmente pela comunidade arquivística em geral é a chamada digitalização de documentos, em que a informação antes disposta em suportes físicos tais como papel, pergaminho e outros, passa a estar disponível também em meio virtual, a exemplo de uma imagem na tela do computador.

No mesmo caminho percorrido por outras instituições como o Arquivo Público Mineiro, o Arquivo da Casa Setecentista de Mariana-MG, entre outros em que a digitalização já é uma realidade, o Arquivo Público de Paracatu vem desenvolvendo esse processo tecnológico com grande êxito, graças às ferramentas das quais dispõe e também ao empenho de sua equipe de profissionais, que embora seja de apenas três servidores e uma estagiária destinados às funções diretamente relacionadas ao acervo, tem contribuído sobremaneira para a consecução de um sonho, a construção de uma interface digital para a memória de Paracatu.

Devido à preciosidade dos itens documentais e à grande vocação para servir à pesquisa e à divulgação da memória de Paracatu, além da vulnerabilidade de deterioração ao longo do tempo e das consultas, o acervo fotográfico foi o escolhido para esta importante experiência quanto à digitalização documental. São fotografias, em sua grande maioria, pertinentes à Paracatu do século passado, sua população, suas manifestações culturais, sua arquitetura, registradas sob as lentes de ilustres fotógrafos da cidade, como o Sr. Olímpio Michael Gonzaga (o patrono do Arquivo Público), Geraldo Evandro de Oliveira, o Estúdio Lucas Foto, a Loja Retratus, além de outros.

O formato digital apresenta como principais benefícios o uso de pouco espaço de armazenamento (discos ópticos e outros), uma interface gráfica que permite múltiplos acessos (vários usuários podem acessar simultaneamente o documento), e a conservação do original na medida em que ele deixa de ser manuseado.

As atividades de digitalização são coordenadas pelo arquivista Carlos Lima e são realizadas com o emprego de scanner e máquina fotográfica, e para que as imagens resultantes dos originais possam ser facilmente localizadas e visualizadas, elas são indexadas em um sistema de Banco de Dados (Sistema Olímpio ®) desenvolvido na própria instituição e cujo processo de inserção das informações é feito de acordo com a Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade).

O anseio de toda a equipe do Arquivo Público é de que a experiência alcançada com o acervo fotográfico possa ser também uma realidade com outros fundos documentais da instituição, como o do Tribunal Eclesiástico, que reúne, em sua grande maioria, manuscritos do século XVIII, portanto, os mais antigos a que se tem acesso em Paracatu.
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