A Presidente da SINDUTE, Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Sra. Núbia André, rebateu as informações passadas em nota da Secretaria Estadual de Educação sobre a greve dos servidores administrativos da Superintendência Regional de Educação.
Núbia explicou que a greve foi motivada por várias reivindicações que não foram atendidas durante as negociações entre servidores e governo.
A Servidora Maria das Graças, servidora da Superintendência de Educação, explicou que não se trata de uma greve de magistério e que as distorções entre as carreiras continuam grandes, gerando a insatisfação da classe.
Nossa reportagem tentou contato com a Superintendente de Ensino de Paracatu, Sra Viviane Andrade Porto, mas segundo sua assessoria ela não poderia falar, mas, nos encaminharam uma nota que afirma que “diretamente, a paralisação não afeta o funcionamento das escolas, que o índice de servidores parados é de apenas 23,28% e que em virtude do pouco tempo de paralisação, não é possível no momento avaliar seu impacto no serviço.”
Sobre as reivindicações dos servidores das áreas técnico-administrativas, a Superintendência de Ensino, afirma que todas as carreiras da Educação foram contempladas com aumento de 31,78%, a ser pago em 2 anos, o que só foi possível graças ao acordo assinado entre Governo de Minas Gerais e representantes dos trabalhadores em Educação. Ainda segundo a nota, esse índice foi concedido para garantir o pagamento do Piso Salarial Nacional Profissional ao professor, o que vai ocorrer até agosto de 2017.
No final da nota, a assessoria de comunicação afirma que “representantes desses servidores já foram recebidos por representantes do governo e outra reunião está marcada para 4 de agosto, afirma ainda que o governo do Estado e as entidades que representam os trabalhadores da Educação têm concedido aos servidores das SREs o mesmo tratamento concedido aos professores.”
