Política 2016: a hora e a vez da prudência e de Emiliano?

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Debruçados sobre o complexo tabuleiro de xadrez que é a política municipal local, em razão da crise local e conjuntural,  experientes observadores do processo vêm detectando uma tendência em meio às muitas incertezas e circunstanciais inseguranças: a de que o nome do ex-presidente do PMDB, Emiliano Botelho, que também preside a Companhia de Promoção Agrícola (Campo), pela sua experiência, senso de prudência e notória sensibilidade ganhe força como pré-candidato a prefeito de Paracatu no ano que vem.

É que o nebuloso quadro apresenta variantes que emergem de indefinições existentes principalmente no ninho peemedebista. Ali, o nome com maior cacife eleitoral é, sem dúvida, o do ex-prefeito Vasco Praça Filho.

Ocorre que há resistência a ele no PT e na legenda, oriunda da família Andrade Porto, que tem parentesco e forte ligação política com o vice-governador de Minas, Antônio Andrade. Fora da legenda e do seu último grupo, teria Vasquinho à mesma chance? O grupo, por sua vez, teria chance de chegar lá sem ele? A legenda também flerta com o médico Bebeto Rabelo, que foi testado nas urnas no ano passado a apresentou bom desempenho, apesar de não ter vencido o pleito. E, ainda por cima, sonha com uma possibilidade caseira que responde pelo nome de José Maria Andrade Porto.

Ocorre que, na família do Dr. Bebeto, que sabe ter o cardiologista e diretor da Faculdade de Medicina local grande potencial e conceito, há resistência ao seu ingresso na corrida eleitoral pela segunda vez, em contraposição à sua boa aceitação e simpatia pessoal. O PT, parceiro do PMDB, tem o comando dos governos federal e estadual, o que costuma ser um trunfo, mas, no momento, não tem um nome eleitoralmente viável. Zé Maria Andrade Porto, por duas vezes, viu o cavalo arreado passar à sua frente e desperdiçou as oportunidades, o que gera insegurança política.

No PSDB, o prefeito Condé, decisivamente apoiado pelo Palácio da Liberdade no pleito eleitoral passado, foi do céu ao inferno em termos de administração e aceitação popular. Terá ele viabilidade eleitoral em 2016, sem poder contar agora  com o apoio do Governo de Minas e o discurso de representar sua nova candidatura uma “mudança pra valer”?

Existem outros nomes, claro, mas os mesmos observadores estão vendo o processo eleitoral do próximo ano indefinido demais, inseguro demais, uma cidade sem rumo demais. Paralelamente, há a ruidosa questão da mineradora Kinross Gold Corporation, que explora ouro quase que no meio urbano e é acusada de agredir o meio ambienta e provocar câncer. 

Os produtos e produtores  agropecuários, da Cooperativa, que são outro esteio social e econômico do município, mas também experimentam  divisão, são olhados com desconfiança em alguns centros consumidores, o que poderá levar a cidade à bancarrota. Havendo tão grandes riscos, devidos ou indevidos, assim, necessário se faz que a centenária cidade, sem alarde, com prudência, falando a língua do povo e sem se deixar seduzir pelo “canto das sereias”, opte por um nome que conduza Paracatu a bom porto.

Na avaliação dos observadores, quem veste esse figurino, com perfeição, embora tenha sido preterido desde 1982, tem nome e sobrenome: Emiliano Pereira Botelho…  

Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira

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