A principal reclamação vai direto ao governo municipal, que segundo Glewton e os diretores da Associação Comercial e do Sindicato do Comércio, tem sido “omisso” com a fiscalização. “-Eles chegam aqui só de passagem mas acham que são donos da cidade. Eu penso que o alvará para essas feiras só devem ser emitidos, caso atendam todas as condições que são cobradas das empresas locais, e talvez até mais porque eles não tem sede, não tem empregados registrados e não tem compromisso com a cidade.” Afirmou Glewton, se referindo a uma Feira denominada “Feira de São Paulo” que aconteceu no último final de semana no Clube União e que está sendo bastante criticada por ter tido um alvará de funcionamento concedido de forma duvidosa e contrariando regras de segurança, segundo o parlamentar.
-“O comércio local é a garantia da estabilidade das famílias de nossa comunidade e nós temos que ter respeito com os comerciantes de Paracatu. Quero lembrar que tem outra feira marcada pra acontecer no dia 03 de julho. Quero ver a atitude do Governo.” Finalizou o Professor.
O Vereador João Batista dos Santos (PSDB), completou o colega em um tom de indignação. “Nós estamos aqui representando o povo e é nosso dever defender as empresas de nossa cidade. A concorrência quando é legítima, ela é benéfica para a sociedade mas não desta forma em que estamos vendo as empresas de Paracatu, que estão aí gerando emprego e renda, enfrentando fiscalização e outras intempéries dia após dia sofrendo um ataque desta natureza.” Afirmou Contador se referindo à permissão da realização da feira. “-É mais confortável ficar calado e não desagradar ninguém, mas eu afirmo que é importante mostrar de que lado nós estamos.” Finalizou Contador.
Eloisa Cunha (PMDB), também foi dura com as críticas. “-Acontecimento de grande tristeza para o povo de Paracatu. Nós sabemos que isso é uma covardia que o governo está fazendo com o comerciante de Paracatu.”
Marcos Oliveira (PTB), chamou de “acontecimento trágico” para a economia de Paracatu a realização de eventos desta natureza e a falta de fiscalização de ambulantes irregulares.
Juscelino Carteiro (PHS), disse que o acontecimento é “Lastimável e vergonhoso” e sugeriu que as exigências deveriam ser mais rígidas com os itinerantes. “-Além de regras básicas, como a licença junto à Prefeitura, certificado de vistoria dos bombeiros e comprovante de pagamento de impostos, deveria ser exigido também cópia do contrato social ou registro de empresário na Junta Comercial de todos os participantes, além da obrigação de fornecimento de notas fiscais, banheiros adaptados, rampas de acesso e vagas de estacionamento para idosos e deficientes, etc.” Finalizou.
Foto 1: Ilustrativa / Foto 2: Arquivo Paracatu.Net
