Pentecostes!

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No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos dando o início da missão da Igreja no mundo. Veio como “línguas de fogo” – Atos 2,2. O verdadeiro fogo, o Espírito Santo, foi trazido por Cristo. Ele não o arrebatou dos deuses, como fez Prometeu na mitologia grega, mas fez-se mediador do "dom de Deus", obtendo-o para nós com o maior gesto de amor da história: a sua morte na cruz. Este "fogo" essencial e pessoal, o fogo do amor, desceu sobre os Apóstolos reunidos em oração, com Maria, no Cenáculo.

No Cenáculo, ao fim da Ceia, um sentimento de medo e tristeza se abate sobre os Apóstolos. As palavras de Jesus provocam preocupações. Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de sua partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de compreender – Jo 16, 12. Os conforta dizendo que irá, mas voltará; que não os abandonará, não os deixará órfãos. Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a coragem, o poder, para testemunhar Seu Nome entre as Nações, até o fim dos tempos! Aleluia!

O “fogo” do Espírito Santo venceu o medo dos Apóstolos. Sabemos que tinham se refugiado no Cenáculo depois da Paixão e aí permaneceram com receio de padecer a mesma sorte de Jesus. Mas no Pentecostes, quando “as línguas de fogo” vieram sobre eles, saíram sem medo e começaram a anunciar a todos a boa notícia de Cristo crucificado e ressuscitado.

Não tinham medo algum, porque se sentiam nas mãos do “mais forte”: onde entra, o Espírito de Deus afasta o medo; faz-nos conhecer e sentir que estamos nas mãos de um Deus Onipotente de amor: O medo se vai e surge a “parresia” dos mártires e dos missionários.

A Igreja é missionária desde a sua origem. A universalidade da missão é evidenciada pela lista das numerosas etnias dos que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos – At 2, 9-11.

Diferentemente da Torre de Babel – Gn 11,1-9, quando os homens, querendo construir com as suas mãos um caminho para o céu, acabaram destruindo a capacidade de compreensão mútua. O orgulho e o egoísmo do homem geram divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência. No Pentecostes o Espírito por sua presença une e transforma a confusão em comunhão.

O Espírito Santo torna os corações capazes de compreender as línguas de todos porque é Amor.

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