Estado laico…

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Alguns jovens contaram-me que foram impedidos de evangelizar uma Escola e um grupo de universitários partilhou que foi proibido de realizar um grupo de oração no intervalo. A explicação: o Estado é laico! Interessante, que este mesmo “Estado laico” não impede a entrada do tráfico, da violência… Impede-se a divulgação de eventos religiosos nos espaços públicos, já a divulgação de “raves” onde o consumo de drogas é elevado e a prostituição e escancarada…

A questão do “Estado laico” é sempre citada quando a Igreja emite alguma opinião a respeito de algo que afeta a vida social ou que desagrada o “politicamente correto”. É preciso entender a “laicidade do Estado” sem desconsiderar a realidade religiosa de nossa sociedade. No caso do Brasil a religiosidade constitui nossa identidade, independentemente das expressões confessionais. Não se pode negar e desconsiderar as raízes cristãs de nossa história. Ignorar essa importância é uma postura preconceituosa, que considera a religião como elemento descartável ou de pouca valia.

Para evitar esta visão reducionista, é preciso reconhecer a importância da fé cristã católica como elemento importante na formação de nossa civilização e que sustentou importantes avanços culturais e sociais para o nosso país.

Um dito popular verdadeiro exprime a realidade: “o Estado é laico, mas o povo é religioso”. E o povo constitui a nação à qual o Estado está a serviço, com o compromisso de edificar e manter uma sociedade justa e solidária.

Povo é mais do que Estado e o Estado é uma instituição que está a serviço do bem comum! Para tanto deve respeito e obediência a princípios advindos da justiça, da verdade, do amor e do bem de todos. Assim não é inteligente opor Estado e religiosidade. A distinção é necessária para não incorrer em misturas indevidas.

Contudo, colocar essas dimensões como opostas é desconsiderar o povo, a partir de uma perspectiva preconceituosa. Não se pode chegar ao absurdo de considerar a laicidade do Estado como uma oposição a tudo o que diz respeito à religiosidade.

A laicidade caracteriza o Estado não como oposição à religiosidade, mas é um parâmetro que deve ajudar na distinção entre Estado e outras instituições, inclusive os partidos políticos. Nenhum partido pode se considerar “dono do Estado”. A laicidade, quando bem entendida, não deixa que o Estado seja manipulado, permitindo, assim, um eficiente serviço ao seu povo.

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