Marília, Ângela e Antonieta: os anjos do Condé e da vida

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          Alguém de casa avisa que estão à espera lá fora. Saio e encontro três anjos de branco, pacientemente sentados, sorriso cândido nos lábios, que logo avisam: o vírus da gripe, inclusive da suína, nesta época do ano, constitui uma real ameaça à saúde. Por isso estão trazendo à minha e a milhares de outras portas a vacina preventiva. Discretos, não dizem, mas sabem que somos esquecidos, descuidados. Assim, seres angelicais que são, perdoam a nossa omissão e, eternos vigilantes, chegam para estender as suas asas protetoras sobre nós.  
          Os três anjos de branco – Marília Martins, Ângela Maria Antônio Barros e Antonieta Neres de Melo Oliveira – são lotados no Posto de Saúde da Família do Santana. Ali, juntamente com outros colegas, cuidam com carinho da saúde dos moradores do núcleo inicial da cidade e suas adjacências. Enviados pelo prefeito Olavo Condé, pela secretária Nádia e pela enfermeira-chefe Marília, duplamente anjo, resolveram agora bater o próprio recorde de bom atendimento, levando a vacina às casas das pessoas que dela precisam e a ela têm direito.
          Naquele PSF, trabalha também, dentre outros, o Dr. Maikel Chacon, o médico cubano que veio para ajudar a curar as mazelas da nossa saúde pública tupiniquim. Sim, porque naquela ilha caribenha, por causa do embargo comercial imposto pelos Estados Unidos, às vésperas de chegar ao fim graças ao entendimento entre os governos dos presidentes Castro e Obama, os veículos são umas latas velhas. Em compensação, os hospitais públicos são verdadeiros hotéis cinco estrelas. Os médicos, que por lá sobram, são responsabilizados quando seus pacientes adoecem. Ou seja, a saúde é uma prioridade de verdade,  que os  médicos de Cuba vêm ensinando mundo afora e que, pelo visto, chegou ao Santana.   Por causa dos seus três anjos de branco, abençoados sejam, além dos próprios, também o prefeito Condé e a secretária Nádia.
          E os três anjos concluem a sua missão. Sorrindo como chegaram, batem asas rua abaixo. Existem outras pessoas precisando da sua atenção e das suas asas protetoras. Só cometeram um pequeno pecado – e eu nem sabia que anjo pecava! –,  perfeitamente perdoável: disseram que aplicariam uma  vacina no músculo. Na verdade, fizeram  muito mais que isso: injetaram foi  uma imensa dose de carinho, respeito e ternura nos corações, muitos deles solitários e com dificuldade de locomoção…
 
Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira

 

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