Kinross repudia denúncias e diz que acusações não tem fundamento

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(Paracatu, MG) – Atenta aos últimos acontecimentos e certa de sua atuação responsável, a Kinross Brasil divulgou na manhã desta quarta-feira, em entrevista coletiva à imprensa de Paracatu, carta de repúdio contra acusações que têm sido publicadas em alguns sites e páginas de Facebook, relativas a problemas de saúde pública, supostamente causados pela atividade de mineração de ouro.
“Essas alegações não são apenas notoriamente falsas, mas também irresponsáveis, imprudentes e um insulto para a histórica cidade de Paracatu, que desenvolve importantes atividades culturais, turísticas, educacionais, agrícolas e de mineração”, afirma a carta aberta à população, que está sendo distribuída a todos os empregados da empresa e suas famílias, autoridades e lideranças comunitárias e empresariais, à mídia e ao Poder Público.
A entrevista, encabeçada pelo gerente geral da Kinross, Gilberto Azevedo, teve também o objetivo de informar sobre o desempenho da empresa no município, abordando sua contribuição econômica e social e sua gestão ambiental. Integraram a mesa de entrevistados a gerente de Comunicação e Relações com Comunidades, Ana Cunha, o chefe do Departamento de Meio Ambiente, Marcos Morais, e a gerente Jurídico Carolina Lobato.

Carta de Repúdio
                Na carta endereçada à população paracatuense, a Kinross denuncia o “uso das mídias sociais para espalhar o medo e a apreensão e atacar indivíduos, instituições e empresas respeitáveis”. A empresa relembrou em sua apresentação, os dados de estudos divulgados no ano passado em audiência pública na cidade, promovida pela Prefeitura de Paracatu, com supervisão do Ministério Público Estadual, que demonstravam a inexistência de qualquer tipo de contaminação e risco à saúde das pessoas, em decorrência de suas atividades.
                Tais estudos, realizados por algumas das mais respeitadas instituições de pesquisa científica do país, sob a liderança do CETEM – Centro de Tecnologia Mineral, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, demonstraram que a concentração do elemento arsênio na poeira, na água e nos alimentos em Paracatu estão em conformidade com os parâmetros legais de segurança e não apresentam riscos para a população.
                O chefe do Departamento de Meio Ambiente da Kinross Brasil, Marcos Morais, lembrou que os estudos demonstram que as taxas de mortalidade por câncer entre a população de Paracatu estão em níveis compatíveis com a média brasileira, inclusive de municípios não mineradores. Participaram também dos estudos a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Instituto Evandro Chagas, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de São Paulo (USP), o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UNB) e a Pós Graduação da Geoquímica Ambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF).
                “Há muitos anos realizamos estudos sobre o arsênio, em conjunto com renomadas instituições nacionais – como a UFMG – e internacionais – caso da Universidade de Queensland, da Austrália – que confirmam os estudos feitos pelo CETEM. Somos permanentemente fiscalizados pelos órgãos ambientais e monitoramos os dados relativos à água, poeira e saúde humana, conforme acordado com o Ministério Público”, disse Marcos Morais.
                A carta distribuída à imprensa durante a coletiva, afirma que para a Kinross “a saúde, a segurança e o desenvolvimento dos empregados e da população de Paracatu, particularmente das famílias que moram perto da mina, são de extrema importância”. E conclui: “A Kinross reitera seu posicionamento de repúdio e tomará as medidas cabíveis frente às alegações aqui mencionadas, colocando-se à disposição para receber os públicos interessadas em conhecer as nossas operações in loco”. Contatos com a empresa podem ser feitos pelo telefone 08000381051 e pelo email [email protected].
 
Fatos e dados
O gerente geral Gilberto Azevedo Kinross apresentou informações relacionadas aos resultados de 2014 e aos desafios e perspectivas para 2015.  Segundo ele, a empresa, que hoje gera mais de 3 mil empregos diretos e de terceiros, fechará o ano com mais de 4 mil postos de trabalho. Os índices de segurança no trabalho têm melhorado ano a ano, tendo caído para mais da metade entre 2011 e 2014, mesma tendência seguida pelo volume de reclamações da comunidade em relação aos impactos gerados pela operação.
“Somos mais de três mil pessoas trabalhando para gerar desenvolvimento para as nossas famílias e comunidade, de forma responsável e com respeito às leis do nosso país. Daí o nosso repúdio às acusações irresponsáveis e infundadas que têm sido feitas contra nossa empresa”, afirmou o gerente geral da Kinross Brasil Mineração.
O montante estimado entre salários, encargos e benefícios para este ano, no conjunto da empresa e de seus fornecedores, é de cerca de R$165 milhões. Entre pagamentos a fornecedores e recolhimento de impostos municipais, a Kinross teve uma contribuição de mais de R$100 milhões, em 2014. Na área social, com os programas realizados, entre os quais o Integrar, a empresa realizou aportes de mais de R$15 milhões nos últimos três anos. . Para 2015, a expectativa é que mais R$ 2,8 milhões sejam direcionados para o desenvolvimento social de Paracatu.
 
Água e energia
No contexto da crise hídrica vivida pelo Brasil, Gilberto Azevedo esclareceu que faz a captação de água para sua operação na bacia do Ribeirão São Pedro, não interferindo no abastecimento da cidade de Paracatu, cuja captação se localiza no Ribeirão Santa Izabel.  Destacou, principalmente, que a empresa já recircula hoje 85% da água que utiliza em suas atividades, reduzindo significativamente, com isso, a utilização de água captada em curso d’água.  A outorga de captação no Ribeirão São Pedro é feita para atender a parte do volume remanescente necessário, respeitando o volume mínimo de vazão a ser mantido no ribeirão, conforme atestam os monitoramentos periódicos enviados ao órgão ambiental, explicou o gerente geral.
Mantendo seu compromisso com a sustentabilidade, a Kinross apoia projetos para a preservação de 30 nascentes na região de Paracatu, além de ter investido na criação do Parque Estadual de Paracatu, área de fundamental importância para a recarga de água na bacia do Santa Izabel, informou Gilberto Azevedo. Ele disse também que a Kinross tem desenvolvido alternativas para maior eficiência energética, além de produzir hoje cerca de 30% da energia que consome, por meio de auto-produção em usina a gás natural. “Continuaremos a buscar novas soluções, especialmente com fontes de energia renovável”, disse.
 
Sobre a Kinross
Responsável por 25% da produção de ouro brasileira, a Kinross opera a mina Morro do Ouro em Paracatu, no noroeste de Minas Gerais, e integra a Kinross Gold Corporation, grupo canadense com presença na América do Sul (Brasil e Chile), América do Norte (Estados Unidos e Canadá), África (Gana e Mauritânia) e Eurásia (Rússia).
Após o início de seu processo de expansão em 2006, a Kinross elevou a capacidade de lavra de minério para 61 Mtpa, aumentando em cerca de três vezes sua produção anual atingindo atualmente 17 toneladas. A unidade tem vida útil estimada até 2030 e é um importante empreendimento industrial da região, respondendo por 22% dos postos de trabalho formais do município. São cerca de 1.300 empregos diretos e de 1.600 terceirizados.

Kinross Brasil Mineração S/A


http://www.kinross.com.br/index.php/arsenio/

Fonte: Ideia Com Empresarial
XMCred Soluções Financeiras
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