Na última semana, fomos recebidos pelo ex-Prefeito e depois de ouvir os fatos apurados por nossa reportagem, o mesmo negou veementemente todas as acusações, afirmando que mais uma vez é vítima da perseguição de seus adversários políticos e de “pessoas invejosas”que não suportam a ideia de, segundo ele, “ver um filho de fazendeiro humilde, com pouca condição, vencer na vida pelo trabalho e ter sucesso.”
-“Eu nunca vi um absurdo tão grande quanto esse que estão falando e fazendo comigo. Esse fato aconteceu quase 10 anos depois que eu havia saído da Coopervap e eu inclusive, tinha uma relação muito boa com o funcionário assassinado, que eu até ajudei através da minha irmã já falecida a ganhar uma causa contra a Cooperativa.” Afirmou Arquimedes.
O Ex-Prefeito disse ainda que, no inquérito, existem documentos que foram descartados e testemunhas que não foram ouvidas, o que segundo ele, confirma a tese de que o único propósito é de envolvê-lo no caso para ceifar sua carreira política.
“-Eu não mereço isso que estão fazendo comigo, pois eu me dediquei muito a Paracatu e agora, e principalmente às pessoas humildes, e eu penso que é por isso que hoje eu estou sendo perseguido pelos poderosos. Eu sempre pensei mais nas pessoas pobres e nos humildes e mudei a história de Paracatu.” Disse.
Arquimedes disse ainda que o maior motivo da perseguição, ainda é a questão política. “-Os meu adversários que são muito frustrados porque não gostam de ver ninguém crescer, acham que eu quero voltar pra Prefeitura, principalmente depois das votações que tive nas últimas eleições e se conseguirem me derrubar, é um a menos, por isso querem me ceifar, mas é uma covardia o que estão fazendo comigo.” Finalizou.
O Ex Prefeito Arquimedes, que está em viagem para o Rio de Janeiro, afirmou que, assim que retornar em Paracatu, ainda esta semana, dará uma entrevista coletiva à imprensa para esclarecer o que ele chamou de: “maior injustiça que já sofreu em toda a sua vida.”
A nossa reportagem também conversou com o advogado de defesa do ex-prefeito, Dr. Cézar Roberto Bitencourt, que acusou alguns veículos de imprensa de serem mal intencionados por não ouvirem os dois lados do caso e também criticou durante o trabalho do Delegado da Polícia Civil.
-“O que eu vi até o momento foram alguns meios de comunicação mal intencionados levando informações distorcidas sobre um fato que foi colocado de forma muito equivocada para a população e o pior, um Delegado sem a menor credibilidade que ficou 15 dias em Paracatu, não fez diligências, não fez apurações e está querendo se promover politicamente as custas do Arquimedes.”
Dr Cézar ainda afirmou que o inquérito indica duas suspeitas da prática do crime, indicados pela própria vítima ainda em vida e registrado em cartório que nunca foram apurados.
-“Na página 13 do processo, existe um documento escrito pela vítima, indicando os nomes de pessoas que estariam lhe ameaçando e que qualquer coisa grave que acontecesse contra ele, esses seriam os culpados. Esta carta não foi sequer investigada, mesmo tendo sido questionada também pelo Promotor Paulo Campos.” Detalhou o advogado, que finalizou negando qualquer relação de seu cliente com esse ou qualquer outro fato criminoso citado no processo e em reportagens veiculadas na mídia.
-“O Arquimedes não tem nenhuma relação com esses crimes e nenhuma vinculação com nenhum fato destes apontados, pois ele inclusive saiu da Coopervap muito antes do crime acontecer. É um absurdo e uma violência que estão praticando contra o Arquimedes.” Disse Dr. Cezar Bitencourt.
