Quem não tem aquela preguicinha não é brasileiro. Brasileiro é sinônimo de preguiça. Moradores de algumas regiões específicas do Brasil, parecem ser mais pessoas preguiçosas. Crianças e adolescente são mais preguiçosos que os adultos. Mulheres apresentam mais preguiças em relação aos homens, já em idosos a preguiça é igual para ambos os sexos.
Essa descrição seria talvez uma brincadeira, uma anedota, uma critica, enfim uma caracterização ao nosso povo. Seria verdade caso não fosse a preguiça uma doença, ou melhor, uma manifestação comum em algumas doenças, quase sempre originadas no sistema nervoso central “cérebro” e que precisa de tratamento, pois podem evoluir e alcançar níveis preocupantes.
Uma criança que goste de dormir além do normal pode ser que esteja em crescimento e, isso seja comum. Já em um adolescente que esteja em plena vida ativa, com diversas atividades diárias e ainda assim apresente uma preguiça exacerbada, ou subitamente apresenta uma preguiça contínua, pode ser que algo esteja errado. Precisa ser investigado por um médico e caso encontre alguma alteração, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível.
O adulto que sempre foi ativo, trabalhava, tinha bom rendimento nos estudos, disposição para realizar todas as atividades comuns de sua vida e do dia pra noite diminui seu rendimento e passa a dormir mais do que o habitual, normalmente em sessenta porcento do dia e o restante divide entre comer, higiene pessoal e alguma atividade lúdica; isso quando tem disposição. Essa preguiça jamais foi e nem será normal, deve ser tratada de imediato, pois uma doença está se instalando e vai certamente levar essa pessoa ao isolamento social e as vezes a eventos bem piores.
É comum na velhice uma diminuição da atividade de vida, assim como a energia para realizar as atividades diárias. Perante essa constatação acredita-se que ao observarmos um idoso em profunda preguiça, essa seja uma atitude normal para a idade, quando na verdade é sim um sinal claro e positivo para intervenção médica, já que a preguiça exacerbada não é comum a nenhum indivíduo, muito menos aos idosos e prontamente merece atenção pelos profissionais especialista em saúde dos idosos.
Naturalmente que após o almoço, ocorra aquela preguiça e o sono seja um companheiro fiel. Muito por conta da alimentação que preenche o estômago e desvia maior aporte sanguíneo para essa região, diminuindo o fluxo do cérebro e ai o sono. São eventos naturais e comuns ao nosso dia a dia e não devem ser encarados como doenças.
Acredite você ou não, preguiça também e caso de consulta médica e precedem muitas doenças que no futuro próximo podem gerar complicações graves e limitantes. Não brinque com a falta de disposição para quase tudo ou tudo na vida, ela pode tornar você ou alguém de seu conhecimento um nada no amanhã.
