Novo Governo: Andrade poderá ser o canal de acesso de Paracatu e do Noroeste

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O fato de Paracatu e o Noroeste de Minas terem perdido sua representação na Assembleia Legislativa mineira e na Câmara dos Deputados (nenhum nome estadual ou federal da região foi eleito) pode não ser tão prejudicial como se temia. O deputado federal Antônio Andrade, do PMDB, vice-governador eleito, majoritário no município nas últimas eleições parlamentares, disse ao Toco do Pecado que, à falta dessa representação, que lamenta, o interlocutor junto ao Governo do Estado será o próprio povo, diretamente, ou por meio de suas lideranças.

Dentro desse contexto político novo, embora o vice não tenha dito abertamente, será importante o relacionamento dele com este pedaço das Geraes: “Aqui a gente conhece todo mundo e conversa com todo mundo”, ficando sabendo, pois, quais são as necessidades e reivindicações coletivas. Aspirações essas que podem ser apresentadas pela imprensa local e regional, vereadores, prefeitos e outros líderes e instituições, ainda que da oposição.  E qual o canal que vai levá-las aos altos escalões estaduais? Ele, óbvio.  

Quanto à possibilidade de um nome da região vir a ocupar uma secretaria estadual ou outro cargo de primeiro escalão, Andrade declarou que essa decisão compete ao governador eleito, Fernando Pimentel, do PT. Opinou, no entanto, que mais importante do que ter um nome no primeiro escalão é ter um governo inteiro e um governador atentos àquilo que aqui se postula. Pimentel, segundo ele, tem esse perfil, sabe do peso e da contribuição que o agronegócio regional oferece a Minas e ao Brasil e, com certeza, retribuirá, com ações de governo e obras públicas, coisa que os antecessores não fizeram na justa medida.

Questionado quanto à possibilidade de o novo governo estadual, que assume em janeiro próximo, decepcionar a população, em razão da situação de quase falência dos cofres estaduais, Andrade declarou que, de fato, Minas Gerais tem uma dívida gigantesca. No entanto, administradores competentes são eleitos exatamente para que superem desafios dessa natureza. E a ajudar a desatar tal nó estará o bom relacionamento de Minas com o Governo Federal.

Durante sua entrevista, Antônio Andrade citou, como um dos muitos possíveis porta-vozes do município e da região junto ao Governo de Minas, o nome de José Maria Andrade Porto, seu primo e presidente do Diretório Municipal do PMDB, a quem chamou de “baluarte da política”. Zé Maria já foi vereador em vários mandatos, presidente da Câmara e vice-prefeito de Paracatu por duas vezes. Sempre frequenta a lista de “prefeitáveis”, mas nunca saiu candidato ao cargo. Teria a fala do vice-governador, agora, alguma relação com as eleições municipais de Paracatu de 2016?

Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira

 

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