No momento da largada, o Dr. Bebeto era tido como o preferido. Porém, aderiram à sua campanha, melhor dizendo, assumiram os destinos dela, figurinhas carimbadas da política de Paracatu. E a coordenação do PTB, que havia atraído para a legenda a ex-secretária municipal da Fazenda, Vera Lúcia Lemos Campos Botelho, acenando com a possibilidade de lançamento da sua candidatura a prefeita, puxou o seu tapete quando já não era mais possível mudar de partido, desagradando o seu eleitorado e apoiadores, que passaram a trabalhar contra. Esses fatores juntos, aliados a outros, respingaram na candidatura petebista, que só não foi a pique logo devido ao carisma e ao conceito do médico na sociedade.
O PMDB vê com bons olhos a ida do Dr. Bebeto para a legenda, o que, contudo, ainda está em fase de namoro. Entende que uma dobradinha Bebeto/Vasquinho (não necessariamente nesta ordem) seria imbatível, mesmo diante do poderio do prefeito Olavo Condé, do PSDB, que poderá ser convencido a disputar uma reeleição que, no princípio, ele dava demonstração de não querer, mas hoje nem tanto. Caso Vasquinho, que na corrida ao Governo de Minas e à Presidência da República está apoiando o PSDB fique por lá, o PMDB velho de guerra não ficaria sem opção, e uma opção com boas possibilidades eleitorais.
Em tempo: na campanha em que o Dr. Bebeto – novo no meio e prejudicado pelas más companhias – perdeu o pleito, o vencedor foi Olavo Condé, do PSDB, que ganhou com 43,38% ou 21.162 votos válidos, prometendo uma “mudança pra valer”. Esse discurso do novo, que sempre é bem recebido pelo eleitor de Paracatu, não poderá ser utilizado por ele em caso de reeleição. Mas poderá ser utilizado contra. E existem outros nomes presentes no páreo desde já, como o da ex-secretária da Fazenda, Vera Lúcia Lemos Campos Botelho, que está quietinha no seu canto, com meio olho em 2.014 e olho e meio em 2.016.
Vai daí que… bem, não é acabou o espaço de novo? Então, na semana que vem tem mais. Até lá.
