Aquela dor na perna

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Semana passada visitando uma paciente em sua residência, constatei o crescimento de uma doença importante e perigosa. Permaneci por minutos ao lado da cama daquela senhora apenas observando o que aconteceu com ela e o porque do acontecido. Conclui que ela poderia ter alcançado melhores resultados caso tivesse orientação precoces sobre o assunto que vamos falar hoje.

Dona L iniciou com discretas dores na perna esquerda que a incomodava para andar. Por estar bem acima de seu peso ideal, ela pensou ser essa a causa das dores, opinião fortalecida por parentes, amigos e conhecidos. Assim sendo o uso de analgésicos era a forma de amenizar a dor e seguir com a vida cotidiana. Os dias passavam e dona L percebia que a dor somente aumentava e tomava uma parte maior da perna. Diante desse quadro a procura ao médico foi inevitável e assim por outras tantas vezes. Ao final de umas dez consultas, diagnosticou-se DAOP – doença arterial obstrutiva periférica, o mesmo que trombose arterial, obstrução de um vaso na perna impedindo o fluxo sanguíneo além de onde está o bloqueio. Dona L terminou com a perna esquerda amputada e por sorte a direita não teve o mesmo destino.

Por diversos motivos orgânicos (do próprio corpo) ocorrerá a formação de trombos umas bolinhas no sangue (material do próprio sangue) de crescimento lento e agressivo, já que estará fixo em algum ponto da artéria e em ativo crescimento. Enquanto seu tamanho é pequeno e não bloqueia a passagem de sangue a dor é discreta e suportável. Uma vez bloqueada a passagem de sangue a dor torna-se intensa e insuportável, necessitando de analgésicos potentes para a diminuição e controle da dor.
Importante frisar que indivíduos com sobre peso, fumantes, diabéticos e hipertensos (pressão alta) são os mais acometidos por essa doença. Nesses pacientes o mínimo sinal de dor nas pernas deve servir como um alerta e logo procurar um profissional médico a fim de investigar a latência da dor e o correto tratamento.

Dor intensa, diminuição da temperatura, escurecimento, falta de pulso, ardor, ressecamento nas pernas e dificuldade para andar, são sinais de atenção para a ocorrência dessa patologia perigosa. Vale comentar que esse trombo (bolinha de sangue) pode se romper e espalhar para diversos locais do corpo e lá provocar danos maiores como acidente vascular encefálico (derrame), trombo embolismo pulmonar entre outras doenças e por fim a morte, que ocorre de forma súbita.

Somos formadores de opinião no meio em que vivemos e temos a responsabilidade de gerar informações aos nossos familiares, amigos, colegas, vizinhos e outros. Transmitir as informações lidas nesse informativo é mais que um dever; é sem dúvida um prazer. Nossas orientações salvam vidas e promovem alegrias a muitos lares.

Infelizmente dona L não teve essa oportunidade e certamente as pessoas de seu convívio também não. A realidade seria outra, a paciente estaria com sua perna íntegra.

Nossa saúde passa antes pelas informações presentes nos meios de comunicação, nos orientando como melhor viver essa bençao divina, a vida.
 

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