O Projeto de Lei que autoriza o executivo a doar um terreno no Bairro Parque do Príncipe para uma Associação, causou polêmica na Câmara, devido a um parecer contrário do Vereador Oswaldinho da Capoeira (PMDB), relator na ocasião na Comissão de Finanças.
O Vereador João Macêdo (DEM), defendeu a doação e pediu que a votação fosse adiada, mas por 8 votos a 7, os parlamentares decidiram por manter a decisão para a reunião corrente. “-Esta casa é um local de pontos de vista e divergências e por isso nós temos que respeitar, mas eu gostaria de esclarecer que o local do terreno, o tamanho do terreno não foi escolhido pela Associação. O Prefeito apenas atendeu o pedido feito pelo Conselho da Igreja Presbiteriana” Disse Macêdo, que complementou sua fala lendo os capítulos do livro de Romanos na Bíblia Sagrada. “Todo o homem esteja sujeito às autoridades superiores. Pois não há autoridade que não venha de Deus; e as que há, têm sido ordenadas por Deus.” Romanos, 13.
O Vereador Oswaldinho da Capoeira (PMDB), relator da Comissão, explicou os motivos que levaram os vereadores ao parecer contrário.
-“Sou defensor de todo e qualquer projeto social em nossa cidade, inclusive muito favorável ao trabalho da Associação Ester Thilman, eu apenas fui contrário em meu parecer à doação no Parque do Príncipe, que é um bairro de classe média alta e é evidente que em nossa cidade nós precisamos sim de projetos sociais, mas em bairros com maior índice de violência e com vulnerabilidade social.” Explicou Oswaldinho.
O Parlamentar relator ainda elogiou o trabalho da Associação e fez um pedido a entidade, afirmando que existem vários bairro na cidade precisando de projetos sociais. “-Peço à Associação pra trabalhar na periferia, perto dos pobres, pois os pobres da Vilinha, chapadinha, Novo Horizonte, Vista Alegre, Alvorada, JK, e outros, vão ter dificuldade pra se deslocar até aquele local.” Finalizou Oswaldinho, afirmando que o parecer reflete a opinião de todos os vereadores membros da Comissão. “-Sou a favor do projeto de doação, mas o parecer da comissão é contrário ao local.” Finalizou.
Ao final o projeto rejeitado por 9 votos a 4.
