Kinross se defende de acusação e nega falsificação de documentos.

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O Sr. Manoel Eustáquio de Jesus, conhecido como “Taquinho” fez uso da tribuna da Câmara na última semana para denunciar o que ele chamou de “desvio de conduta” da Mineradora Kinross, apresentando durante sua fala vários documentos que segundo ele provam uma possível “falsificação de documentos” para que as terras de propriedade de sua família fossem transferidas para a empresa.

“-Há 40 anos atrás, eu minha mãe e meus irmãos adquirimos 225 hectares na região do Machadinho e depois de uma série de procedimentos errados e de indução ao erro a propriedade foi vendida de maneira irregular à Mineradora Kinross, que usou de má fé para adquirir a área.” Afirmou Taquinho.

O denunciante afirmou que apresentou os documentos à Justiça e pede apoio para resolver sua demanda.

“-Eu preciso do apoio dos vereadores, da imprensa, da comunidade, pois é um absurdo o que a Mineradora Kinross tem feito, chegando ao ponto de falsificar documentos pra tomar posse de uma terra que é minha.” Afirmou Taquinho que ainda fez uma grave denúncia relacionada ao licenciamento ambiental das atividades da Mineradora.

“-Além de várias coisas erradas que posso provar através desse dossiê, a barragem do Machadinho está funcionando com outorga e autorização ambiental irregular.”  Finalizou.

Nossa reportagem entrou em contato com a Kinross Brasil para que a empresa pudesse se manifestar a respeito das acusações. A empresa, nos atendeu prontamente e emitiu o Comunicado Oficial que transcrevemos abaixo.


Comunicado Oficial
A Kinross reafirma seu compromisso com a ética e com a legislação brasileira e reforça sua postura idônea de sempre buscar transparência em suas operações, parcerias e contratos na comunidade onde está inserida. Quanto a acusação do senhor Manoel Eustáquio de Jesus, a empresa esclarece que possui todos os documentos necessários que provam que a titularidade do terreno pertence à empresa. Além disso, já houve decisão favorável da Justiça em primeira instância que comprova a legitimidade da aquisição da área pela Kinross. Atualmente, o processo aguarda apreciação do recurso apresentado pelo autor.

A Kinross informa também que a barragem de rejeitos Eustáquio foi outorgada e licenciada junto a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad MG). O processo de outorga foi deferido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), devidamente aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH. Já o licenciamento contou, como prevê a legislação, de três etapas: a Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação. Esta última foi concedida em 17 de novembro de 2011, conforme parecer técnico e jurídico das Superintendências Regionais de Regularização Ambiental do Noroeste de Minas (SUPRAM-NOR), com aprovação do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM.



Kinross Brasil Mineração



Foto: Sr Manoel Eustáquio e Vereador Cabo Gilvan
XMCred Soluções Financeiras
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