Durante o programa falou-se muito na transposição do Rio São Francisco, mas foi lembrado que o nome correto é “Projeto São Francisco – Água a quem tem sede”. Alguns manifestaram-se contra as obras, mas Paraca defendeu a principal pauta do projeto, que em sua opinião é a revitalização do rio.
O Velho Chico nasce na Serra da Canastra e 75% de suas águas saem de Minas. Por esse e outros motivos Almir Paraca salientou a responsabilidade que o Estado tem de ampliar o debate para promover a participação da população e o controle social. Ele afirmou que sem os debates não há como a discussão enraizar-se na sociedade e ganhar legitimidade.
Os parlamentares discutiram, ainda, sobre a poluição das águas, a falta do tramento do esgosto que é despejado no rio, a integração das bacias, as barragens de contenção de vazão, investimentos, a seca no Nordeste do Brasil, segurança hídrica, planejamento racional e armazenamento das águas.
Vales do Urucuia e do Paracatu – Paraca informou que a utilização do uso da água para a irrigação já tem gerado conflitos na região e que essa é uma das preocupações adicionais quando se trata de harmonizar meio ambiente e produção no Noroeste do Estado.
Micro-barragens – Quanto às alternativas, Paraca manifestou-se a favor das micro-barragens, apontando-as como uma solução para a seca no semi-árido brasileiro.
Para conferir à discussão na íntegra assista as reprises do programa no Canal 11 ou acesse o site da TV Assembleia.
Conheça melhor o “Projeto São Francisco – Água a quem tem sede”
