Serviços fornecidos pela Expresso Planalto são denunciados por alunos do IFTM

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Um fato que vem ocorrendo há algum tempo em Paracatu é a indignação e insatisfação dos usuários do transporte público da cidade, proporcionado pela empresa Expresso Planalto. São denúncias que vem desde estudantes que só tem como meio de locomoção os ônibus públicos para chegar à escola a pessoas que trabalham e têm horários a cumprir.
O que ocorreu no dia 30 de setembro de 2013 (segunda-feira) levou os estudantes do Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Paracatu (IFTM) a procurarem nossa equipe de reportagens para promoverem uma denúncia.
Segundo os estudantes, de segunda a sexta precisam dos ônibus para se locomoverem até o Instituto e em horário definido, pois suas aulas se iniciam às 07h05min da manhã, mas inúmeras vezes os ônibus chegam atrasados e “entupidos” de pessoas.
Os estudantes são Fabrício Gonçalves Costa (16 anos), Iago Oliveira Melo (17 anos), Juliane Silveira Araújo (16 anos), Laysla Louise Ferreira (15 anos), Pedro Henrique de Castro (16 anos), Pedro Henrique Silva (17 anos) e Raissa Jeany Müller (17 anos).
“Pela manhã o motorista que deveria ter aceitado nossa entrada no ônibus passou direto pelo ponto deixando vários alunos, que tiveram que se deslocar para outro ponto com muita pressa para tentarem conseguir alcançar o ônibus de outra linha.”, relatou Juliane Silveira.
Já no outro ponto de ônibus na Praça do Santana (Bairro Santana) às 07h50min, eles esperaram juntamente com outros alunos, os ônibus que deveriam passar por ali (AABB, Especial e Novo Horizonte). O ônibus da linha AABB já havia passado, e o Especial nesse dia, não passou. Quando o último ônibus passou, o motorista buzinou para que os alunos olhassem na direção do automóvel, que se encontrava com um grande número de passageiros. Quando os eles olharam, ele sorriu e acenou com um movimento de adeus a eles.
Sete dos alunos que esperavam se dirigiram para um ponto na Escola Estadual Dom Serafim Gomes Jardim (Bairro Arraial D'Angola) para novamente tentarem pegar outro ônibus. Quando já eram aproximadamente 08h00min da manhã, conseguiram pegar o ônibus da linha Paracatuzinho/Alvorada e pediram ao motorista que os levassem à escola devido ao tempo que já tinham perdido. Porém, ele os deixou na Rua A (Bairro Paracatuzinho) e em seguida, muito indignados, os estudantes tiveram que correr o risco de serem atropelados por terem que caminhar pela rodovia, que é o acesso ao Instituto (MG – 188), onde chegaram às 08h30min, aproximadamente.
“Foi um descaso e desrespeito com as pessoas que vão ser o futuro deste país. Os serviços estão nos deixando a desejar e ainda querem nos cobrar 30 centavos a mais na passagem?! Pagamos bem mais por um transporte que não tem qualidade. Pra nós estudantes 30 centavos valem muito.”, disse Pedro Henrique de Castro.
“Pude observar que não é possível os passageiros, dependendo de sua mochila ou o número de sacolas, passar com tranquilidade nas catracas, pois além de os motoristas, em sua maioria estarem em alta velocidade, algumas catracas são muito elevadas, o que dificulta a passagem principalmente de crianças. Além disso, pessoas que são obesas ou as gestantes encontram uma enorme dificuldade em passarem devido ao pequeno espaço nas catracas, correndo o risco de se acidentarem.”, completou Juliane.

A nossa equipe tentou entrar em contato com a empresa para que fizesse seus pronunciamentos e nos falasse sobre o fato ocorrido, mas não se pronunciou.
XMCred Soluções Financeiras
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