O Dia C aconteceu pela primeira vez em 2009, quando 139 cooperativas realizaram, num mesmo dia e em todo o Estado, ações sociais voluntárias diversificadas. Naquele ano, os resultados foram fantásticos e o sucesso foi estendido também ao ano seguinte. Em 2010, foram 182 cooperativas participantes, 12 mil voluntários envolvidos e mais de 100 mil pessoas beneficiadas.
Em 2011, 216 cooperativas integraram a proposta. Foram mais de 18 mil voluntários, cerca de 218 mil pessoas beneficiadas e 214 municípios envolvidos. No ano passado, a campanha reuniu 217 cooperativas, de 231 municípios, contemplando cerca de 37 mil voluntários e quase 270 mil pessoas beneficiadas. Para 2013, já são 247 cooperativas inscritas e os resultados prometem surpreender e emocionar a todos. Participe você também. Seja voluntário!
Este ano os colaboradores, diretores e cooperados da Unimed Noroeste de Minas irão desenvolver a ação no Asilo São Vicente de Paula com uma proposta diferente, a do “estar próximo, do contato físico, do aconchego”, numa relação de respeito pelo o que eles foram e representaram na sociedade e na família e pela realidade que vivem hoje.
O tema do projeto é “ Respeitar o idoso é tratar o próprio futuro com respeito” – Quem não respeita o idoso, não respeita a historia, a sabedoria, as tradições, o amor e acima de tudo o seu próprio futuro.
A ação esta sendo realizada bem antes do dia definido. Queremos sentir a realidade dos idosos através de visitas semanais ao asilo, apenas para conversar e dar atenção e também para refletirmos sobre nossas atitudes. (é melhor que terapia)
Em uma dessas visitas fomos questionados por um vicentino sobre a ação proposta e, fomos surpreendidos com a afirmação que devíamos fazer algo mais concreto como pintar o prédio do Asilo, doar colchões, roupa de cama etc. Ficamos tristes pois nossa proposta tinha sido mal interpretada. Como diz Exupery “o essencial é invisível para os olhos”. Acreditamos que para estes idosos que recebem acolhida da Sociedade São Vicente de Paula , no momento, os valores são outros.
No “tempo” deles o essencial era marcar presença na casa da comadre num fim de tarde, jogar conversa fora, tomar um cafezinho… Hoje ninguém faz isso, é cada um no seu “quadrado”. Entendemos que eles estão muito bem assistidos no que diz respeito ao concreto (alimentação, cama, medicamentos e até mesmo visitas) é lógico que às vezes falta, mas o que falta mesmo é a conversa , o toque, o carinho e isso todos nós sabemos que é bom demais.
Outra coisa que nos chamou a atenção é a visão que a sociedade tem com relação às pessoas que lá residem. Para a sociedade tudo o que sobra deve ser doado ao Asilo: ou seja RESTO de festa, de almoço etc. E quando os funcionários dizem que não podem receber e explicam os motivos, as pessoas saem com raiva!!
Lá não é lugar pra se doar o que sobrou, até mesmo porque entre os idosos há os que são diabéticos, com pressão alta e outras restrições e tem alimentação balanceada, já que queremos doar algo concreto que seja dentro da dignidade que o local exige. É mais uma conscientização que temos que fazer.





