Você deve ter visto ontem no Jornal Nacional, acompanhado nos principais sites na internet, como um dos assuntos mais lidos e comentados que a Microsoft comprou a Nokia, que já foi uma das maiores potências mundiais na área de telefonia celular.
Pois bem, a Microsoft compro a Nokia, por cerca de US$ 7,2 bilhões (R$ 17 bilhões), mas no fundo, que diferença isso faz pra você ou o que vai influenciar na sua vida?
Para as duas empresas, isso significa o "próximo capítulo" na história da evolução da telefonia celular, da convergência entre tecnologias.
No últimos anos, a Nokia apresentava grandes prejuízos depois de insistir no lançamento de aparelhos com um sistema defasado conhecido como Symbian, com isso, a nokia, que era líder no mercado de celulares, perdeu espaço para dispositivos iOS e Android. Você deve ter percebido que foram aparecendo mais aparelhos SANSUMG, APPLE entre outros e os populares nokia foram sumindo. Percebeu né?
Pra confirmar isso, basta você lembrar de que algum tempo atrás, não muito tempo, praticamente só existia motorola e nokia. Lembra da época dos Nokia 1100, Nokia 2160 do Motorola C 115, do Motorola V3 entre outros. Só existia Motorola, Nokia, alguns Siemens entre outros. Hoje vemos a invasão dos IPHONES, dos Galaxys entre outros.
Para tentar recuperar espaço, a Nokia adota, desde 2011, o sistema Windows Phone, da Microsoft, em seus smartphones. A parceria apresentava resultados positivos nos últimos meses e pra Nokia, a compra significa uma tentativa de voltar ao topo, hoje dominado pela Samsung e Apple.
Entendeu? Então vamos a mais algumas questões
– A Nokia vai acabar? É muito difícil que a Microsoft acabe com a fabricante, já que a tradição e o valor de sua marca ainda são muito grandes no mercado. A Nokia liderou o mercado de celulares durante 14 anos.
É esperar pra ver, porque mesmo considerando que hoje só vemos celulares com Android e IOS, só os Galaxys e Iphones da vida, vale lembrar que a Microsoft já foi praticamente a dona do mercado de software no mundo e só demorou pra tomar esta decisão.
E nesta corrida tecnológica, quem ganha é o usuário, o cliente.
