Os cristãos devem ser revolucionários', diz o papa

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Cidade do Vaticano – “Devemos nos preparar a uma batalha espiritual sem medo: os cristãos devem ser revolucionários”, afirmou na noite dessa segunda-feira (17) o papa Bergoglio que, em seguida, alerta para “uma sociedade cruel que não oferece esperança”. Portanto, “nós devemos oferecer a esperança cristã”.
A morte e a ressurreição de Jesus Cristo são “a maior mudança da história da humanidade”, como dizia Bento XVI, e é uma “revolução” porque “muda o coração”: assim se expressou Papa Francisco abrindo o encontro diocesano de Roma, na noite dessa segunda-feira na Sala Paulo VI.
“E nós – acrescentou Bergoglio – somos revolucionários desta revolução porque andamos por este caminho da maior mudança da história da humanidade: um cristão se não é revolucionário não é cristão: deve ser revolucionário pela graça que o Pai nos dá através Jesus Cristo morto e ressuscitado”.
Não foi fácil para Francisco chegar à sua cadeira na Sala Paulo VI para presidir a abertura do encontro: muitas pessoas queriam apertar-lhe a mão, saudá-lo e segurá-lo para uma foto.
O pontífice acolheu com sorrisos este impulso de entusiasmo das 10 mil pessoas que se encontravam reunidas e mais várias centenas do lado de fora.  Recebeu de presente lenços coloridos, e as crianças felizes queriam um beijo e uma bênção do papa. Os homens da segurança tiveram um pouco de dificuldades para que pudesse avançar no meio da grande Sala Nervi.
O papa citou aos presentes o texto evangélico do pastor que deixa as 99 ovelhas no aprisco e vai em busca da única ovelha que se perdeu, para exortar: “Mas irmãos e irmãs, temos uma (ovelha), e nos faltam 99, precisamos sair até elas! Nesta cultura, sejamos sinceros, temos só uma. Somos minoria. Sentimos o zelo apostólico de buscar as outras?". Bergoglio destacou: “É mais fácil ficar em casa com aquela única ovelhinha, penteá-la, acariciá-la… mas Jesus nos quer pastores, não cabeleireiros de ovelhinhas!”
“Não entendo as comunidades fechadas”, disse o papa, “quando uma comunidade é fechada, sempre com as mesmas pessoas, esta comunidade não é uma comunidade que dá vida, é uma comunidade estéril. Não é fecunda. A fecundidade do Evangelho vem através de nós, da nossa coragem e da nossa paciência” de “falar e testemunhar” o Evangelho. 

E como as outras grandes metrópoles, “Roma está passando por profundas mudanças que interessam as próprias razões da vida” e “não podemos pensar que entre nós e ao redor de nós, num crescente pluralismo cultural e religioso, seja conhecido o Evangelho de Jesus”. Por isso, o incentivo final de Papa Bergoglio: “Sair das nossas paróquias e anunciar a boa nova de Cristo, o amor gratuito de Deus a todos os homens”.

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