Há os bancos das praças, onde antes somente usados para sentarmos, descansarmos e batermos aquele papo agradável com os amigos, mas há também os bancos, onde as marcas da violência são deixadas por covardes que se acham acima da lei, dos valores humanos e no direito de em praça pública executar a sangue frio uma pessoa.
Há os bancos das praças que não são dos “vagabundos”, delinquentes que choram suas dores e refletem sobre seus amores e dessabores.
Ao sair da zona de conforto, ir à luta infelizmente não é no banco da praça nosso refúgio, nossa esperança. Os homens de negócios ou o trabalhador comum buscam em outro tipo de “banco”, as chamadas agencias bancárias receber um bom atendimento e sentir-se bem instalados quando vão em busca de realizar suas transações com êxito. Lá ele espera ser bem atendido, acolhido, respeitado e ver suas expectativas serem, senão superadas ao menos, analisadas, respondidas.
Entretanto, a começar pelo tempo em que o cidadão é obrigado a esperar na fila de atendimento, nem sempre ele sai de uma agência bancária com tempo para fazer mais alguma atividade programada naquele dia e o que é pior às vezes a espera de nada adiantou.
É por isso que eu digo, existem bancos e bancos, praças e praças, graças e graças.
Há bancos que acalmam e lamentavelmente os que maltratam. E daí continuamos calados e mal humorados a mercê da velha e boa vontade de alguns que se preocupam em se gentil fazendo o bem sem realmente olhar a quem.
Uma pergunta: Você já foi gentil hoje?
