Depois de observar o que ele próprio chamou de encenações durante toda a reunião, o Vereador Rosival Araújo (PT), em um claro tom de desabafo, utilizou os microfones da Câmara para propor o que ele chamou de “desafio” ao seus pares no legislativo.
Depois de ser derrotado na eleição para Presidente, Rosival acusou os colegas de negociarem seu apoio em troca de vantagens ou indicações de cargos.
“-A mesa da Câmara está diretamente ligada ao executivo e eu desafio todos os vereadores a devolverem os cargos que receberam e fazermos um mandato honesto porque homem que se preza não pode depender da política para sobreviver. A política não pode ser um meio pra sobrevivência, tem que ser um meio de ajudar o próximo.” Disse Rosival em tom de protesto.
O vereador do PT ainda denunciou que a “ata” da eleição da mesa diretor foi alterada e quer fatos importantes como a retirada da candidatura de 3 vereadores após o início da disputa foi citada, o que segundo ele é a prova da conduta incorreta dos parlamentares.
“Eu não sou irresponsável como vereadores fazem negociatas, envergonham o povo e depois vem aqui falar de Deus, de Jesus.” Criticou.
Contrários
O Vereador João Arcanjo, o Joãozinho Chapuleta (PMDB) contradisse Rosival e iniciou um debate caloroso quando admitiu que, se decidiu entrar para o bloco de apoio ao governo teria prazer em indicar pessoas competentes para assumir cargos desde que fossem pessoas competentes para cargos que precisassem de suas qualidades.
O Ex-Presidente João Macêdo (DEM) também se sentiu ofendido e deu a entender Rosival se dirigia a ele. Macêdo discordou das afirmações do Rosival dizendo que votou em Glewton de Sá pela competência e por reconhecer o importante trabalho que o Professor vem realizando no legislativo e não por negociações.
Antes que do caldo entornar, o Presidente da Câmara, Professor Glewton (PMDB), também discordou do Vereador do PT e finalizou a reunião. “-Temos que honrar nosso mandato e evitar acusações levianas deste tipo e mais ainda ter cuidado com as palavras pois não adianta ficar aqui criticando o governo e os benefícios que os vereadores conseguem para a população, e viver na porta da Prefeitura pedindo benesses. O que eu digo não fica apenas nas palavras. Isso eu afirmo e provo.” Disse Glewton.
“-Antes de se querer questionar demais, tem que se olhar para o próprio umbigo porque nós vemos péssimos exemplos dentro do governo do vereador que atira as pedras. É só assistir os noticiários.” Finalizou o Presidente que logo em seguida finalizou também a reunião.
