A criminalidade tem crescido em Paracatu, são assassinatos, roubos, drogas, estupros, e assim por diante.
Todos os dias são notícias de jovem morto por rixas de gangues, ou por dividas de drogas, são crianças correndo risco de vida nas ruas da cidade, trabalhadores sendo assaltados em plena luz do dia, mães perdendo filhos para o mundo cruel das drogas e a solução ninguém encontra.
Neste fim de semana foram registradas pela PMMG dois homicídios consumados e duas tentativas, isso nas cidades de João Pinheiro e Paracatu, quem acompanha as notícias locais pela TV, rádio ou internet tem visto a onda de crimes que tem atingindo o Noroeste Mineiro nos últimos tempos.
No último sábado (01) a PM foi acionada no bairro Bom Pastor, onde segundo informações um homem estava ferido por seis disparos de arma de fogo. Às 20:30 da noite ele estava sentado na porta de um vizinho vendo algumas crianças jogarem bola, quando um individuo encapuzado, parou um carro preto e disparou contra o rapaz que estava sentado, visto que a vítima correu para dentro da casa, o homem desceu do carro, e foi atrás, e dentro da casa efetuou mais quatro disparos de arma de fogo.
Os disparos atingiram, as costas, o rosto, as axilas e os olhos. O que sabe-se é que o criminoso fugiu e não foi identificado, e a vítima está na UTI Municipal em estado gravíssimo. Há informações de que a vítima tem várias passagens pela polícia, sendo suspeito de tentativa de homicídio e outro consumado.
Imagina-se que algum desses disparos poderia ter acertado uma criança ou adolescente, provocando sua morte. Quem vai recompensar os pais pela vida do filho? Há dinheiro que pague? O Bom Pastor é apenas um dos vários exemplos, de bairros em Paracatu em que a criminalidade tem crescido gradativamente e assustado os cidadãos paracatuenses.
Recentemente a PMMG realizou uma reunião com alguns bairros de Paracatu para discussão de medidas de e prováveis soluções para a criminalidade nos bairros. A ação policial é suficiente? Onde está o erro? De quem é a responsabilidade? São perguntas feitas pelos moradores, comerciantes, crianças, jovens e adultos. Há uma solução?
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Texto: Raniele Salomé
