No dia 16 de Maio de 2011, por volta das 05h20min, no bairro Chapadinha, Mario Peres de Quinta e Danilo Oliveira Pereira foram denunciados por portarem arma de fogo e efetuarem vários disparos contra a vítima Levi Ferreira Sacerdote, causando sua morte.
Os acusados agiram por vingança, mas erram a pessoa,pois na verdade queriam matar Sebastião Neto mais conhecido como “Baiano”, com quem o atirador Mario Peres teve desavença meses antes do fato.
O julgamento de Mario Peres e Danilo Oliveira aconteceu nesta terça-feira (06). Submetidos ao julgamento perante o Tribunal do Júri, os Senhores Jurados rejeitaram a absolvição dos acusados, alegando que o crime foi acometido por motivos torpes.
Diante dos fatos o Juiz de Direito juntamente com o Júri levou em conta a idade inferior a 21 anos do réu Danilo Oliveira, sendo a pena final e definitiva de 13 anos de reclusão, inicialmente com regime fechado, sem poder responder em liberdade, devendo permanecer na prisão onde se encontra desde o crime.
Mário Peres (atirador) recebeu inicialmente a pena de 18 anos de reclusão, mas pelo fato de haver maus antecedentes recebeu mais três anos de pena, totalizando 21 anos de reclusão em regime fechado, sem poder responder o processo em liberdade.
Os condenados ainda deverão pagar o equivalente a 25 salários mínimos em parcela única e uma pensão mensal de 25% do salário mínimo até quando a vítima completasse 70 anos de idade, por isso os valores serão pagos á esposa ou á seus dependentes.
Nesta quarta-feira (07) também foi julgado Alessandro Luiz Xavier que no dia 25 dezembro de 2011 por volta das 04:30 horas, no bairro Paracatuzinho foi denunciado por porte de arma de fogo e tentativa de homicídio contra a vítima Juraci Batista Gonçalves que estava dentro do seu carro , porém não houve consumação do delito. Alessandro, segundo os fatos havia se envolvido em uma briga no mesmo bairro e momentos após, furioso, abordou a vítima que depois dos disparos conseguiu domina-lo impedindo assim a execução do crime.
O réu foi submetido a julgamento e logo absolvido.
Texto: Raniele Salomé