"Por que te importas conosco?
Por que olhas uma segunda vez para nós?"
(Sl 8.4)
Criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27), não demorou muito e o ser humano sucumbiu ao desejo mimético pervertido (Gn 3.1-7), desobedeceu ao seu Criador e, com isso, entrou o pecado no mundo. As consequências desse ato nós sabemos muito bem: intrigas, guerras, desigualdades sociais, fome, desespero, dor, sofrimento, trabalho e, sobretudo, perdemos aquela conexão inicial que nos unia ao Criador.
Durante muito tempo a humanidade andou à deriva, tornou-se profundamente má e pervertida, caminhando para a sua completa destruição. Foi quando um homem (Gn 6ss) chamado Noé achou graça diante de Deus e, face a destruição de tudo o que havia sido criado, este homem e toda a sua família são escolhidos para começarem nova vida. E assim se sucedeu. A história nós a conhecemos muito bem, ela povoa o nosso imaginário desde tenra idade. Na verdade, desde a Queda, a história humana tem sido uma sucessão permanente de violências, desobediências e dor, de modo que não há outra conclusão a chegar senão esta: fracassamos! Somos maus, pervertidos e inconsequentes. Um nada é o que somos.
Paralelamente a esta história degradante, Deus enviou homens e mulheres, mensageiros e profetas para nos tirar da obnubilação e deste calvário que nos leva à morte. Ainda assim, não tomamos jeito. Não os ouvimos. Não os seguimos como assim queria o Senhor.
Até que Ele resolveu mandar o seu próprio Filho para ser oferecido em holocausto por nossos pecados. O Messias veio, habitou entre nós, mas os nossos antepassados o mataram. Vencendo a própria morte, ele ressuscitou ao terceiro dia, pagando antecipadamente por todos os nossos pecados, os passados, presentes e vindouros. Quem de nós seria tão tolerante assim e amoroso para com alguém? Pense nisso!
