“Meu filho, escute o que o seu pai ensinae preste atenção no que sua mãe diz.”(Pv 1.9 NVI)A razão principal da grande crise ética e moral que vivemos hoje tem sua origem na desagregação da família e na crescente descaracterização do papel que os pais exercem na educação de seus filhos. Há, em decorrência disso, uma crise de autoridade tão nefasta que os seus efeitos se refletem, principalmente, dentro do ambiente escolar, lugar por excelência para o exercício da desordem e da anarquia. A quem obedecer?, eis a questão!
Aos olhos dos nossos filhos, parecemos antiquados. Pelo simples fato de “dominarem” as modernas tecnologias e transitarem por elas com muito mais desenvoltura do que a maioria de nós, esses jovens se acham no direito de não nos escutar e de não seguir os nossos conselhos. Obedecer, então, nem se fala! Para ilustrar isto, costumo dizer que, quando a minha geração era advertida pelo/a professor/a, geralmente respondia: "você não é meu pai pra mandar em mim!" Hoje, quando chamamos a atenção de algum aluno, a resposta nos vem peremptória: "tá me tirando, professor! Nem meu pai manda em mim, agora você quer mandar?!"
Está certo que não devemos ser submissos a tudo e a todos, que não devemos sempre dizer Sim. No entanto, nestes momentos de impasses ou de conflitos de geração, nossos filhos se esquecem (será que eles conhecem este texto?) do que nos diz Jesus Cristo, “qual pai, entre vocês, se o filho pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra? Ou se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?” (Lc 11.11-12 NVI).
Meu caro jovem, seja mais tolerante para com seus pais. Escute. Pondere. Medite em tudo que eles dizem. E, na hora de tomar alguma decisão, não o faça sozinho. Consulte quem já viveu mais do que você e, certamente, já cometeu o mesmo desatino que você está prestes a fazer.
