Paracatuense julga habeas corpus de Cachoeira

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Conhecido por suas posições firmes, o ministro e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, o paracatuense Joaquim Barbosa, tem mais uma polêmica à sua frente: deve julgar agora o pedido de habeas corpus do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Antes disso, o STJ já havia negado a solicitação para retirá-lo da prisão – que, segundo a coluna Radar On-Line, apela até mesmo para os filhos do bicheiro na tentativa de sensibilizar o ministro. 

Barbosa, porém, ao que tudo indica, não é o único homem com ligações no Noroeste Mineiro envolvido direta ou indiretamente no processo. Conforme divulgado em maio, a extensa rede de Cachoeira pode ter chegado até mesmo em Paracatu. Escutas da PF revelaram que ele matinha máquinas e casas de jogo na cidade e em toda a região, estendo-se até Uberlândia, Uberaba e Araxá. As gravações indicaram conversas a respeito do envio de máquinas para o município, e também discussões acerca de acertos financeiros ligados à jogatina na cidade. Além disso, as investigações da Polícia Federal também concluíram que Carlinhos, através de empresas fantasmas, firmou contrato com prefeituras a fim de viabilizar ações como o programa Minha Casa, Minha Vida no entorno de Unaí, onde vive seu pai, Sebastião de Almeida Ramos, de 86 anos.

Atualizado [28/06/12 – 23:51]

Como esperado, Joaquim Barbosa arquivou o pedido ainda nesta noite. Barbosa sequer chegou a analisar o mérito da solicitação da defesa do bicheiro por invocar um argumento técnico para desconsiderar o recurso impetrado pelos advogados. Cachoeira, por enquanto, segue preso, assim como está desde 29 de fevereiro.
Por Igor Santos / Redação Paracatu.net

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